Revisionistas = pedófilos?
O zelo persecutório que, da França ao Canadá, passando pela Áustria, Alemanha e outros países ocidentais, move as autoridades contra os chamados revisionistas está a chegar a um ponto de ruptura.
O julgamento de George Theil, em Lyon, forneceu mais uma prova disso mesmo. Chegou-se a um ponto onde nas salas de tribunal se expõem teses históricas sobre temas em que é impossível fazê-lo onde seria normal: nas universidades. Livros que contestem a proclamada “verdade definitiva” sobre o holocausto que terá vitimado até seis milhões de judeus são proibidos de circulação, quando não mesmo queimados, como sucedeu com “O Mito de Auschwitz” de Wilhelm Stäglich, na Alemanha.
A publicidade que teve o julgamento de Theil (como a prisão de David Irving, na Áustria), além do facto de o tribunal se ter transformado em... tribuna de expressão de ideias revisionistas, fizeram ranger os dentes dos Torquemadas da verdade oficial.
O advogado da LICRA (Liga Internacional contra o Racismo e o Antisemitismo) insurgiu-se contra o facto de o famoso Robert Faurrisson ter podido ir em defesa de Theil, comparando essa situação com um cenário em que o pedófilo Marc Dutroux defenderia um seu “companheiro de façanhas”. A comparação não é inocente, pois convém dar dos revisionistas a pior imagem possível, se necessário equiparando-os à escória da sociedade: os pedófilos. Chama-se a isto terrorismo intelectual.
Uma sociedade em que existem leis estipulando verdades históricas está já de cabeça perdida a impor às pessoas uma visão do passado que se quer definitiva, imutável. É estupidificá-las, é ofender a Inteligência e, o que os seus serventuários parecem ignorar, levantar a dúvida: «se se impõe que isto sucedeu desta maneira, será que é mesmo verdade? Se sim, porquê tornar esta última letra de lei? Não seria evidente para qualquer investigador que se debruçasse sobre o assunto?»
Há uns anos desloquei-me a uma livraria em Paris que vendia revistas revisionistas. Movido pela curiosidade (o fruto proibido e a inquietação intelectual) perguntei pelo título “Révision”. Tratava-se de uma publicação editada por um sujeito de nome Alain Guionnet. Na altura ainda era possível vender estas publicações desde que... estivessem escondidas, não podiam estar expostas. (Quando em qualquer quiosque se podiam e podem expor à vista de miúdos revistas pornográficas ou jornais sensacionalistas que destacam casos como o do indivíduo que cozeu outro à facada e outras histórias edificantes.) O empregado lá tirou as revistas de uma gaveta. Comprei-as porque publicavam em fascículos “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, outra obra proibida. O resto da publicação era bastante mau, com caricaturas grotescas de judeus, insultos a tudo e todos (inclusive a Faurrisson!) e teses destrambelhadas. Se calhar, se não estivesse no Index nunca teria tido a curiosidade de a adquirir!
(Dias depois, um comando judeu atacou a livraria provocando diversos estragos. Era a época em que esses rapazes, do Bétar, tinham contactos privilegiados com o Ministério do Interior, segundo Mme Fabius.)
O julgamento de George Theil, em Lyon, forneceu mais uma prova disso mesmo. Chegou-se a um ponto onde nas salas de tribunal se expõem teses históricas sobre temas em que é impossível fazê-lo onde seria normal: nas universidades. Livros que contestem a proclamada “verdade definitiva” sobre o holocausto que terá vitimado até seis milhões de judeus são proibidos de circulação, quando não mesmo queimados, como sucedeu com “O Mito de Auschwitz” de Wilhelm Stäglich, na Alemanha.
A publicidade que teve o julgamento de Theil (como a prisão de David Irving, na Áustria), além do facto de o tribunal se ter transformado em... tribuna de expressão de ideias revisionistas, fizeram ranger os dentes dos Torquemadas da verdade oficial.
O advogado da LICRA (Liga Internacional contra o Racismo e o Antisemitismo) insurgiu-se contra o facto de o famoso Robert Faurrisson ter podido ir em defesa de Theil, comparando essa situação com um cenário em que o pedófilo Marc Dutroux defenderia um seu “companheiro de façanhas”. A comparação não é inocente, pois convém dar dos revisionistas a pior imagem possível, se necessário equiparando-os à escória da sociedade: os pedófilos. Chama-se a isto terrorismo intelectual.
Uma sociedade em que existem leis estipulando verdades históricas está já de cabeça perdida a impor às pessoas uma visão do passado que se quer definitiva, imutável. É estupidificá-las, é ofender a Inteligência e, o que os seus serventuários parecem ignorar, levantar a dúvida: «se se impõe que isto sucedeu desta maneira, será que é mesmo verdade? Se sim, porquê tornar esta última letra de lei? Não seria evidente para qualquer investigador que se debruçasse sobre o assunto?»
Há uns anos desloquei-me a uma livraria em Paris que vendia revistas revisionistas. Movido pela curiosidade (o fruto proibido e a inquietação intelectual) perguntei pelo título “Révision”. Tratava-se de uma publicação editada por um sujeito de nome Alain Guionnet. Na altura ainda era possível vender estas publicações desde que... estivessem escondidas, não podiam estar expostas. (Quando em qualquer quiosque se podiam e podem expor à vista de miúdos revistas pornográficas ou jornais sensacionalistas que destacam casos como o do indivíduo que cozeu outro à facada e outras histórias edificantes.) O empregado lá tirou as revistas de uma gaveta. Comprei-as porque publicavam em fascículos “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, outra obra proibida. O resto da publicação era bastante mau, com caricaturas grotescas de judeus, insultos a tudo e todos (inclusive a Faurrisson!) e teses destrambelhadas. Se calhar, se não estivesse no Index nunca teria tido a curiosidade de a adquirir!
(Dias depois, um comando judeu atacou a livraria provocando diversos estragos. Era a época em que esses rapazes, do Bétar, tinham contactos privilegiados com o Ministério do Interior, segundo Mme Fabius.)
5 Comments:
Já disse o que pensava do assunto no blog do Duarte Branquinho.
Vou lá ver!
Então vá!
:)
Shalom!
:)
Eu não duvido do que o chamado holocausto nazi existiu. Conheço mesmo um sobrevivente de Auschwitz.
Posso quanto muito duvidar do número de seis milhões. Creio não haver dados para um calculo preciso do número de mortos nos campos de exterminio. Tanto podem ter sido um ou dois milhões como sete ou oito. Ninguém sabe e provavelmente nunca ninguém o saberá.
Mas isto não é importante, não podemos dizer que A é menos assassino do que B porque A só matou 1 milhão de pessoas enquanto que B matou seis milhões.
Ambos são assassinos e assasinos em massa.
Mas tentar proibir por lei que alguém duvide do holocausto nazi é absurdo, é uma porta aberta para a ditadura.
Hoje proibe-se a negação do holocausto, amanhã proibem-se criticas á União Europeia e por aí adiante. Quando se começa a proibir já não se pára. Isto é, só se pára à força.
É que as leis que proibem a negação do holocausto, a propaganda de ideias fascistas ou nazis, etc., são elas mesmas de indole profundamente fascista e anti-democratica.
Em resumo, eu estou certo de que o holocausto existiu e acho inadmissivel que alguém o negue ou sequer o ponha em dúvida mas defendo com toda a minha energia o direito de quem o quiser fazer o poder fazer.
Ao raio:
www.dirlip.org
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