02 março 2006

A URSS por detrás do atentado ao Papa

Não se pode dizer que constitua uma surpresa a revelação, por parte de uma comissão parlamentar italiana, de que a URRS foi responsável pelo atentado ao papa João Paulo II, em 1981. A inquietação do Kremlin face aos protestos fortemente politizados do sindicato Solidarnosc era crescente e era conhecido o apoio do Papa à luta contra o comunismo.
O seu exemplo frutificou no seu próprio país e teve a sua máxima expressão na coragem do padre Popiełuszko, que nos seus sermões criticava ferozmente o comunismo. Essa atitude custou-lhe a vida, em 1984, em mais um atentado do KGB.
Mas o efeito bola de neve foi imparável e cinco anos depois começava a desmoronar-se o mundo comunista. Muito graças a homens como os citados.

8 Comments:

Blogger Paulo Cunha Porto said...

Carissimo:
Grande abordagem do acontecimento do dia. Inteiramente de acordo, vou chamar a atenção para este texto, lá no meu canto, bem como abordar uma problemática complementar.
Grande abraço e parabéns, pela oportunidade e pelo tratamento.

02 março, 2006 21:13  
Blogger Paulo Cunha Porto said...

Ah, os versos no cabeçalho ficaram óptimos!

02 março, 2006 21:38  
Blogger Flávio Santos said...

E o meu enciclopédico amigo sabe de que livro foram retirados?...

03 março, 2006 10:09  
Blogger JSM said...

Saber definir 'o inimigo principal', para lá dos nacionalismos. A Internacional soube sempre cultivar o seu nacionalismo, aprisionando a 'sua'Igreja! Hoje sinto-me paradoxal e enigmático!!!
Um abraço.

04 março, 2006 17:10  
Blogger Paulo Cunha Porto said...

Não me obrigues a ir procurar aos vários volumes do A.M.C.V. que tenho. Não estariam citados na «REUNIÃO DE RUÍNAS»? Tenho ideia de andarem uns por lá...
Ab.

04 março, 2006 17:14  
Blogger Flávio Santos said...

Pronto, eu ajudo: é de "Prefiro Pátria às Rosas".

04 março, 2006 17:25  
Blogger Paulo Cunha Porto said...

Um título de uma actualidade esmagadora., sem ofensa para as Belas Senhoras do nome.
Ab.

05 março, 2006 09:43  
Blogger Flávio Santos said...

O grande poeta invertia assim a máxima de Ricardo Reis.

05 março, 2006 10:08  

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