05 fevereiro 2006

Sobre o espírito da Reforma

Ao ler a passagem seguinte, pensei em qual seria a reacção dos nossos amigos Sarto e Rafael à leitura da mesma:

«Assim falava, ou pelo menos, assim pensava, segundo os seus conhecimentos imperfeitos, um homem cheio de zelo, confundindo os interesses especiais da cristandade com as pretensões extravagantes e mal fundadas da Igreja de Roma, que ele defendia com um calor digno de uma melhor causa. (...)
«Na verdade, apesar das dúvidas que lady de Avenel pudesse ter concebido secretamente, sobre algumas das doutrinas professadas pela Igreja de Roma; se bem que ela, provavelmente, tivesse recorrido deste cristianismo corrompido para o livro sobre o qual foi fundado o cristianismo, ela no entanto, fora regular na observância dos seus deveres de religião, não levando, talvez, o escrúpulo ao ponto de se separar da comunhão. Tais foram, com efeito, os sentimentos dos primeiros reformadores que pareciam dispostos a evitar um cisma até que pela violência do Papa ele se tornou inevitável.»

Walter Scott, “A Lenda da Dama Branca” (“The Monastery”), cap. VIII.

1 Comments:

Blogger Abrantes said...

Excelente artigo sobre este tema.
è necessário ver o assunto em todas as suas vertentes.
Abrantes
visite também www.estadonovo.blogspot.com que debate o mesmo tema

05 fevereiro, 2006 17:38  

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