A vida em Florença durante a República Social
Muito interessante este excerto de um livro sobre Florença ao tempo da República Social Italiana. Nele se mostra que, pese os extraordinários condicionamentos derivados da guerra e do avanço aliado rumo a norte, a vida na cidade dos Medici decorreu com relativa normalidade: os serviços públicos funcionavam, escolas e universidades igualmente, espectáculos de teatro, ópera e outros eram numerosos.
Reforça-se a ideia, também trave-mestra do livro de Gianni Oliva já por nós evocado, de que a grande maioria dos italianos, nessa época de divergências ideológicas extremas,optou pela neutralidade, fosse por comodismo, fosse para ver a evolução da guerra, fosse por se concentrarem nas suas actividades quotidianas.
O avanço aliado, os bombardeamentos e as sabotagens cometidas pelos partigiani foram tornando a vida dos florentinos cada vez mais difícil: racionamentos maiores, falta de energia eléctrica, água e gás. Apesar de tudo, a proximidade dos campos permitia a quem tinha algum dinheiro o aprovisionamento em géneros alimentícios.
Delicioso ainda o retrato da indisciplina daquele povo e as sessões de sensibilização para quem cometesse infracções ao código da estrada: obrigatórias, com multa para quem chegasse atrasado e prisão para quem faltasse!
Acima de tudo fica a imagem de um povo cansado de guerra e desejoso do regresso à normalidade quotidiana.
Reforça-se a ideia, também trave-mestra do livro de Gianni Oliva já por nós evocado, de que a grande maioria dos italianos, nessa época de divergências ideológicas extremas,optou pela neutralidade, fosse por comodismo, fosse para ver a evolução da guerra, fosse por se concentrarem nas suas actividades quotidianas.
O avanço aliado, os bombardeamentos e as sabotagens cometidas pelos partigiani foram tornando a vida dos florentinos cada vez mais difícil: racionamentos maiores, falta de energia eléctrica, água e gás. Apesar de tudo, a proximidade dos campos permitia a quem tinha algum dinheiro o aprovisionamento em géneros alimentícios.
Delicioso ainda o retrato da indisciplina daquele povo e as sessões de sensibilização para quem cometesse infracções ao código da estrada: obrigatórias, com multa para quem chegasse atrasado e prisão para quem faltasse!
Acima de tudo fica a imagem de um povo cansado de guerra e desejoso do regresso à normalidade quotidiana.
3 Comments:
Querido Amigo:
Ainda nos devemos ir cruzando amanhã, porém não me coíbo de te ir, já, desejando um belíssimo Natal, como a Tua Família.
Abração.
Um abraço forte para ti, estimado amigo, e Festas Felizes.
Feliz Natal, Feliz Navidad.
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